Há tristeza para expressar
Poético desencanto.
Agora, estou a atravessar
Um pranto sem acalanto.
Adormecido não vejo
A gotícula escondida;
Lágrima que não desejo,
Mas sempre surge na vida.
A imensidão do vazio
Faz transbordar-se em minha alma.
Aflige-me com um frio
Que faz congelar minha calma.
Um amor com ritmo inverso
Quase que me faz fraquejar.
Trás morte em meu universo,
E desponta vida em meu ar.
Acho, contudo, esperança
Nesse momento profundo:
Há dor e amor na balança;
Vejo ódio e rancor no mundo.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
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